Expedição à Antártica liderada pelo Brasil conta com a profª. e pesquisadora Rosemary Vieira do Instituto de Geociências

Jornada começa no porto de Rio Grande (RS), a bordo do navio quebra-gelo Akademik Tryoshnikov.
Pesquisa conta com a participação de 61 cientistas de seis países.

Por Augustine Timm, RBS TV
22/11/2024 03h00


Expedição Internacional de Circum-Navegação Costeira Antártica — Foto: Reprodução/ RBS TV

Percorrendo mais de 20 mil quilômetros da costa do continente gelado e se aproximando das frentes das geleiras como nunca antes, o Brasil dá início a uma expedição científica na Antártica: a Expedição Internacional de Circum-Navegação Costeira Antártica.

A jornada começa no porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, nesta sexta-feira (22), a bordo do navio quebra-gelo Akademik Tryoshnikov, do Instituto de Pesquisa Ártica e Antártica, da Rússia, projetado especialmente para navegar em águas congeladas. Com duração de dois meses, o retorno está previsto para 25 de janeiro de 2025.

Entre os principais objetivos da pesquisa está o estudo dos impactos das mudanças climáticas nas geleiras antárticas. A expedição acontece com sob a coordenação do pesquisador polar gaúcho Jefferson Cardia Simões, do Centro Polar e Climático (CPC) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Pela primeira vez, os cientistas chegarão tão perto das frentes de gelo, permitindo a coleta de amostras biológicas, físicas e químicas. Basicamente, a missão vai em busca de respostas sobre o comportamento das geleiras e os impactos das mudanças climáticas nos oceanos.

“Vamos estar fazendo diferentes amostragens, ver até que ponto nós mudamos as características químicas e físicas deste oceano”, comenta Simões.

A expedição conta com a participação de 61 cientistas de seis países: Brasil, Argentina, Chile, China, Peru e Rússia. Do total, 27 são brasileiros, vinculados a instituições ligadas ao Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia da Criosfera (INCT) e ao Programa Antártico Brasileiro (Proantar/CNPq).

“Através da cooperação internacional, através da divisão de recursos, porque a pesquisa antártica é muito cara, nós conseguimos fazer mais. E, é claro, quanto mais cérebros trabalhando juntos, tem mais resultados e podemos contribuir para o avanço da ciência”, afirma o cientista.


Pesquisadora Rosemary Vieira, coordenando expedição à Península Fildes, na Ilha
Rei George, com o objetivo de verificar o estoque e a emissão de gás carbônico (CO2),
em 03/03/2013. – Fonte: UFF/Notícias –
http://www.noticias.uff.br/noticias/2013/03/mudancas-climaticas-e-ambientais.php


Veja video com a reportagem da RBS Notícias   –    Pesquisador gaúcho lidera expedição à Antártida

Fonte: site G1, acessado em 22/11/2024
https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2024/11/22/expedicao-a-antartica-liderada-pelo-brasil-parte-nesta-sexta-pesquisa-estuda-o-impacto-das-mudancas-climaticas-nas-geleiras.ghtml?utm_source=whatsapp&utm_medium=share-bar-mobile&utm_campaign=materias

 

IV Seminário Nacional de Geografia da Educação

O IV Seminário Nacional de Geografia da Educação abrangerá reflexões, colaboração e construção de conhecimento sobre o campo de estudos em ascensão chamado de Geografia da Educação. Compreendendo que a educação se situa em um espaço e tempo e que a ação política, econômica e a organização da sociedade influenciam diretamente no que se ensina, em como se ensina e nos sujeitos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, faz necessário compreender a dimensão espacial que atravessa a educação.

Considerando a necessidade de ampliar o diálogo entre professores, pesquisadores e estudantes em formação, o evento tem a finalidade de discutir, refletir e construir conhecimento com aporte em experiências de ensino, de pesquisa e de extensão desenvolvidos no âmbito da universidade, bem como nas experiências vivenciadas ou percebidas nas escolas, bem como aprofundar o desenvolvimento da ciência geográfica.

O evento é uma realização conjunta entre docentes da UFF, da UFRJ, do Colégio Pedro II e da UFCG. Nesta terceira edição, a organização das mesas redondas tem como foco e propósito possibilitar discussões não só sobre o papel da Geografia na Educação, mas também sobre o lugar do currículo e da política da educação.

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Navio-escola da UFF ampliará desenvolvimento tecnológico nas Ciências do Mar

Navio-escola da UFF: Ciências do Mar-III

O Ministério da Educação (MEC), em parceria com a Secretaria da Comissão Interministerial para Recursos do Mar da Marinha do Brasil, concedeu à UFF a gestão de um dos quatro Navios-Escola – o Ciências do Mar-III – que proporcionará experiência prática de ensino e pesquisa embarcada para alunos, professores e pesquisadores das universidades do Sudeste do Brasil. O barco está em fase final de construção no Estaleiro Inace (Ceará), com entrega prevista para o início de 2019.

Os professores da UFF Abílio Soares Gomes e Marcus Costa, do Departamento de Biologia Marinha, Ana Luiza Albuquerque, da Geoquímica e Arthur Ayres Neto, da Geofísica, fazem parte do comitê gestor indicado pelo reitor para acompanhar a construção do navio. No futuro, outro comitê será formado com representantes das universidades que também terão direito à utilização da embarcação. Esse novo grupo definirá as demandas e a programação operacional do barco.

A combinação das atividades de ensino com os projetos de pesquisa gerará uma quantidade de dados nunca antes pensada na universidade”, Abílio Soares Gomes.

De acordo com o professor Sidney Mello, reitor da UFF, ligado ao Departamento de Geologia e Geofísica (www.geologiaegeofisica.uff.br/), o navio tem 32 metros de comprimento e está equipado com dois motores de 450 BHP de potência, podendo atingir velocidade de cruzeiro de até 10 nós, com autonomia para 15 dias no mar. A embarcação possui também três laboratórios, guinchos oceanográficos e geológicos, central de tratamento séptico e alojamentos com capacidade para até 18 pesquisadores e tripulação. Além disso, o navio terá outros equipamentos científicos, sendo parte deles instalados ainda no estaleiro cearense e outros após a entrega oficial à UFF.

Além do desenvolvimento de estudos na área de Ciências do Mar, o navio servirá para aproximar pesquisadores de outras instituições e atrair recursos de outras áreas de fomento. Haverá a possibilidade também de uma integração imediata e natural com as outras instituições que já têm direito a usar a embarcação.
Cerca de R$ 10 milhões foram investidos pelo MEC na construção da embarcação, visando principalmente à promoção do desenvolvimento científico, de inovação e tecnologia voltados às Ciências do Mar. O laboratório de ensino flutuante representa um avanço na formação de recursos humanos na área de ciências do mar, viabilizando pesquisas sobre os oceanos para a preservação de ecossistemas, o desenvolvimento de inovações tecnológicas, a exploração de recursos naturais, bem como sobre as mudanças climáticas.

Além de proporcionar experiência prática de ensino e pesquisa embarcada para alunos, professores e pesquisadores das universidades do sudeste do Brasil, o barco ficará atracado no cais da Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN), localizada na Ponta d’Areia, em Niterói.

UFF, Andifes e o Mar

O então Ministro da Educação, José Henrique Paim-Fernandes, em solenidade realizada em 2014, na Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), em Brasília, reconheceu o papel de destaque da UFF na condução de pesquisas e no ensino das ciências do mar, com a realização de diferentes projetos executados pelos Departamentos de Geologia e Geofísica, bem como Geografia, Biologia Marinha e Geoquímica. Esse reconhecimento veio a partir de pesquisas promovidas pela UFF, envolvendo essas diferentes áreas, que têm uma longa tradição de pesquisas associadas aos oceanos, com publicações em importantes revistas científicas internacionais. Em agosto de 2017, na gestão do Ministro da Educação Mendonça Filho, foi entregue o primeiro navio Ciências do Mar I à Universidade Federal do Rio Grande (Furg). Em seguida, já em agosto de 2018, a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) recebeu do ministro da Educação Rossieli Soares, e da Secretaria da Comissão Interministerial para Recursos do Mar da Marinha do Brasil, o navio Ciências do Mar II.

“A demanda das embarcações é resultado de um estudo que constatou a importância da experiência embarcada para os estudantes dos diversos cursos em Ciências do Mar”, ressalta o professor Arthur Ayres. O projeto foi apresentado ao Ministério da Educação (MEC) que reconheceu a relevância desta prática como uma qualificação no processo de formação e fomentou a compra dos navios. A articulação do reitor Sidney Mello junto ao Ministério da Educação foi fundamental para que a UFF fosse a gestora do Ciências do Mar-III.

Esse levantamento foi desenvolvido no âmbito da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM), por meio do Grupo Experiência Embarcada, do Programa de Formação de Recursos Humanos em Ciências do Mar (PPG-Mar), coordenado pelo professor Luís Carlos Krug, da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), com a participação dos professores Abílio Soares Gomes (UFF), Danilo Calasans (Furg) e Vanildo Souza de Oliveira, da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).

Para o biólogo marinho e professor Abílio Soares Gomes, do Laboratório de Ecologia de Sedimentos (http://www.uff.br/ecosed), do Departamento de Biologia Marinha da UFF, e do Programa de Pós-Graduação em Dinâmica dos Oceanos e da Terra (http://www.dot.uff.br), o barco tem grande importância para a instituição e para a sociedade, principalmente pela experiência que os estudantes terão em termos de aprendizado técnico-prático, fazendo enorme diferença na qualidade deste futuro profissional. “A combinação das atividades de ensino com os projetos de pesquisa gerará uma quantidade de dados nunca antes pensada na universidade, que poderá ser usada em trabalhos de mestrado, doutorado e iniciação científica”, acrescenta.

 

II Olimpíada Brasileira de Cartografia – OBRAC 2017

A II OBRAC dá continuidade ao Projeto da I Olimpíada Brasileira de Cartografia, ocorrida em 2015, sua primeira edição, com a participação de todos os estados brasileiros com um total de 1105 escolas inscritas, ou seja, 1105 equipes de 5 componentes, uma participação de 4420 alunos e 1105 professores. A proposta da OBRAC é de ser um evento educacional bienal.

https://www.eventbrite.com.br/e/ii-olimpiada-brasileira-de-cartografia-obrac-2017-registration-26668998693

 

O Programa tem por objetivo a formação de recursos humanos em Ciência e Tecnologia, nas áreas de concentração de Geologia e Geofísica, Biogeoquímica, Ecologia Marinha e Hidrografia.

O Programa contribuir para a formação integral de profissionais comprometidos com a ampliação do conhecimento científico, para o desenvolvimento e a comunicação da pesquisa e, de modo especial, para a preparação para o magistério superior, com uma concepção acadêmica crítica e integrada do ordenamento territorial e ambiental das sociedades, de modo a capacitar mestres e doutores em conceitos, metodologias de investigação e análise do ordenamento urbano, regional e ambiental.

Reduzir os riscos de desastres (RRD) é o nosso grande objetivo e evitar perdas humanas é o objetivo principal.
É essa a principal contribuição da Academia atuando na identificação das ameaças, desenvolvimento de metodologias, capacitação e melhoria na qualificação dos profissionais que já atuam ou que irão atuar na redução de riscos de desastres no país.

grupo de pesquisa Giecar

Ensino Pesquisa Extensão

Articulações entre universidade e sociedade por meio de diversas ações.

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